Publicado em 1973 pela editora Hemus o livro reúne cartas
enviadas por Vladimir Maiakovski à sua amante, Lilya Brik, entre 1917 a 1930.
Com introdução de Giansiro
Ferrata e tradução de João Amendola.
Maiakovski, filho de um guarda-florestal, nasceu na Geórgia em 1893. Em 1906, após a morte de seu pai, ele e a família mudam-se para Moscou. É quando surge o seu interesse pela literatura marxista e que o faz tomar parte em atividades do Partido Social-Democrático Operário Russo, filiando-se posteriormente. Foi preso três vezes sob a acusação de atividades subversivas, mas por ser menor de idade, livrou-se da pena de deportação. Em 1911, entrou na Escola de Belas Artes e ali, com outros artistas, deu início ao chamado movimento cubo-futurista russo. Em 1914, por causa de suas atividades políticas, Maiakovski acabou sendo expulso da Escola de Belas Artes. Após a Revolução Socialista, em 1917, o grupo futurista aderiu ao novo regime. Maiakóvski dedicou-se à propaganda pela consolidação do novo Estado. Escrevia e desenhava cartazes de campanhas sanitárias, publicidade de produtos etc. Em 1923, fundou a revista LEF, que pretendia reunir "a esquerda das artes". Ou seja, artistas de esquerda que desejavam ser revolucionários também no plano artístico. Mas, ao longo dos anos 1920, a inquietação do poeta começou a incomodar a crescente burocracia do novo regime. Envolvido em desilusões políticas e desapontamentos pessoais, Vladímir Maiakovski matou-se com um tiro em abril de 1930.
fonte: poesia.net
Cartas de Amor a Lilja Brik. Exemplar disponível na biblioteca |
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